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Adriana

Inserção de engenheiras no mercado de trabalho ainda é um desafio para as mulheres

A primeira mulher a se formar Engenheira no Brasil foi Edwiges Maria Becker Hom’meils, em 1917, no Rio de Janeiro. Isto aconteceu 179 anos depois da data de início dos cursos de Engenharia no país. Edwiges se formou na Escola Polythecnica do antigo Distrito Federal – hoje Escola Politécnica da UFRJ, e abriu o caminho para um número cada vez maior de mulheres nesse campo de atuação.

Além dela, existem outras mulheres brasileiras representativas na profissão. Entre elas, Enedina Alves Marques, a primeira Engenheira negra do país, formada em 1945 pela UFPR (Universidade Federal do Paraná), e Evelyna Bloem Souto, a primeira Engenheira civil formada pela USP de São Carlos, em 1957.

No protagonismo feminino nessa área ainda se destaca Deise Gravina, conhecida como a “Engenheira Social”, por ter idealizado o Projeto Mão Na Massa, em 2007, que capacita mulheres a trabalharem na construção civil.

Engenheiras hoje

Com o passar do tempo a presença de mulheres na Engenharia foi aumentando e atualmente as graduações contam com um número mais expressivo do público feminino.

Até dezembro de 2021, um mapeamento feminino realizado pelo Sistema Confea/Crea mostrou que de um total de 1.031.356 profissionais registrados, 198.852 são mulheres e 832.504 são homens, o que representa 19,28% e 80,72%, respectivamente.

A posição das mulheres na área de conhecimento e no campo de trabalho da Engenharia permanece especial e excepcional, quebrando de forma gradual arraigados padrões de gênero presentes na profissão.

A luta por maior visibilidade, inclusão, tratamento isonômico e oportunidades para formação profissional ainda se mantém forte na pauta da mulher engenheira. O grande desafio da atualidade é o rompimento dos preconceitos sobre sua participação em canteiros de obras e posição de liderança.



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